Acordei aquela manhã, um tanto assustada, tive um sonho estranho, sobre estar fazendo flutuar as coisas na frente dos trouxas de minha antiga escola, sim sou uma bruxa sangue puro, em resumo somos todos bruxos, e bruxas. Agora no meu decimo primeiro aniversario meus poderes estão cada vez mais atiçados, minha mãe ja havia me chamado para o café quando chegou uma coruja trazendo minha tão esperada carta de Hogwarts.
-Jess, desce correspondência para você...
Desci correndo e quando olhei vi meu nome na carta "Para senhorita Jessie McAndrews" Li e reli a carta, sabendo que minha amiga/irmã Jennyffer Cortez O'nneal também recebera, vamos juntas a mais prestigiada escola de magia e bruxaria de toda Londres.
-Mamãe, você acha que vou me sair bem la? amigos sei que vou fazer, não sei controlar meus poderes direito
- La você vai aprender e sei que vai se dar super bem...Sarah minha mãe me disse me dando confiança. -Ve se não vai assustar os outros, mudando seu rosto demais, só porque é metamorfomaga não precisa usar isso toda hora
Sim, sou metamorfomaga, uma bruxa com a capacidade de mudar a sua aparência física à vontade, sem precisar de poção. Minha Bisavó era também, herdei a genética dela. Olhei a data, e hoje era dia 30 de Agosto, as aulas começavam dia 1 de setembro, pegaria o expresso de hogwarts na estação de King Cross, conhecia um pouco das matérias da escola, a que estava ansiosa era feitiços e transfiguração.
Mandei uma coruja para Jenny, que com sua mãe nos encontraria na loja de varinhas do senhor Olivaras, antigo fabricante de varinhas de Londres, meu dia foi arrumando minhas roupas, acessórios, sapatos no meu malão, e cantando as musicas trouxas que gostava. Jenny veio no fim da tarde, estava me preparando para tomar um lanche da tarde:
-Oiê mana, preparada para Hogwarts? disse Jenny entrando na sala de jantar, toda contente, me deu um beijo no rosto e se sentou ao meu lado pegando uma torrada
-Claro, ja arrumei minhas roupas, e minhas botas de cano alto, não vou usar os sapatinhos que as meninas usam...
-Seremos as únicas a usar isso, minha mãe disse que vamos dar trabalho para os professores...só espero que o Snape não cisme com a gente, e tambem não quero ir para Sonserina não
-Ah Jenny não importa qual eu for, menos lufa-lufa, as pessoas de la são muito apagadas, eu nasci para brilhar... Eu disse rindo muito e Jenny me acompanhando
Ficamos papeando ate tarde, quando a mãe dela veio buscar, iamos sair cedo amanhã. Só achei estranho minha mãe e a mãe da Jenny cochichando
-Você acha que ela vai estar la?
-Não sei, não a vejo um tempo, mas sei que esta com 12 anos, a vó não me deixou visitar mais...Filha já não era pra estar na cama?
-Sim mãe, mas de quem você esta falando?-Sim mãe, mas de quem você esta falando? perguntei curiosa, minha mãe ficou desconcertada, e desviou o assunto
-Vai deitar porque amanhã acordaremos cedo filha... Disse mamãe, minha tia pegou Jenny e foi embora, as duas não queriam falar daquele assunto, algo que não poderia saber.
No outro dia acordamos cedo e fomos para Londres, chegamos ao Caldeirão furado, bem atrás do Caldeirão Furado, em um pequeno e murado pátio com uma lata de lixo, mamãe bateu no tijolo correto da lata de lixo, três para cima e dois para o lado A se parede abriu em um pequeno buraco primeiramente, e foi se expandindo e formou um grande arco, aí entramos ao Beco diagonal, para comprar as vestes, varinha, coruja ou gato, caldeirão e a vassoura ficamos combinadas de comprar no meu segundo ano. Fomos ate o banco de Gringotes, converter algum dinheiro trouxa em Galeões, e ver como andava a fortuna dos meus avós
Encontramos Jenny e a família na frente da loja do senhor Olivaras, ganharíamos nossas varinhas ali:
-Sejam bem vindos, é primeiro ano de vocês duas? Sr. Olivaras disse:
-SIM!
Primeiro fui eu, estava tão agoniada e nervosa, que quase derrubei a primeira varinha, era de madeira escura, acenei com ela e varias caixas voaram pra longe
-É essa não, relaxe e deixe a varinha guiar você, a varinha escolhe o bruxo
Peguei na mão, uma varinha branca e fina, com uma empunhadura de uma pedra esbranquiçada que na luz aparecia um arco iris com varias cores, admirei a beleza dela, seu núcleo parecia que pulsava em minha mão, apontei para frente, meus cabelos se levantaram quando senti uma brisa e uma eletricidade passar por todo meu corpo, fiz as mesmas caixas que caíram voltar ao seu lugar
-Madeira de álamo com núcleo de fibra de coração de dragão 31,7 cm e inflexível, empunhadura de opala, muito bonita esta varinha, ela te escolheu senhorita McAndrews...Sr Olivaras disse enquanto sorria de orelha a orelha, e continuou me explicando sobre minha varinha...
-A flexibilidade ou rigidez da varinha denota o grau de adaptabilidade e vontade de mudar possuído pelo par varinha e dono embora, novamente, esse fator não deva ser considerado separadamente da madeira, núcleo e comprimento da varinha, nem da experiência de vida do proprietário e estilo de magia, que se combinarão para tornar a varinha em questão única.Como regra, as cordas do coração do dragão produzem varinhas com mais poder e que são capazes dos feitiços mais extravagantes. Varinhas de dragão tendem a aprender mais rapidamente do que outros tipos. Enquanto eles podem mudar de lealdade se conquistados de seu mestre original, eles sempre se unem fortemente com o dono atual. É também o mais propenso dos três núcleos a acidentes, sendo um tanto temperamental. A madeira boa de se fazer varinhas de álamo é branca e fina, com a empunhadura de Opala, por sua semelhança elegante com o marfim e seu charme geralmente notável. O dono dessa varinha geralmente é um ótimo duelista, ou é destinado a ser um, os donos de varinhas de álamo tem opiniões fortes e são determinados. São mais atraídos por desafios e novidades, essa é uma varinha para revolucionários.Apos sairmos de la, fomos comprar os outros materiais, e um lindo gatinho siames um machinho que coloquei o nome de Willie, ele era muito fofo, carinhoso e conversador, e adorava amassar pãozinho no meu colo. Fomos todos pra casa arrumar tudo, tomar banho, jantamos e dormimos, os pais de Jenny também ficaram em casa, pra irmos cedo pra estação no dia seguinte. Estava em casa com meu gato, esperando dar a hora de ir para estação, iriamos de carro com pais de Jenny ate King Cross, e atravessaríamos a passagem entre as plataformas 9 e 10 para chegar a 9 3\4, estava muito animada, seria meu primeiro ano em Hogwarts, quando saímos de casa me despedi ate da foto dos meus avós,Angelina Hockfort McAndrews avó Sonserina e Aleck McAndrews avô Lufa-lufa, e fomos para estação. Jenny estava muito mais animada do que eu;
-Cara vamos mesmo, você acredita?
-Eu estou com medo das outras meninas nao entenderem meu estilo...
Eu estava com cabelos com mechas azuis e rosas vivo olhos bem marcados, eu gostava de usar maquiagem mesmo que minha mãe odiasse isso em mim, que eu era muito nova, e tudo mais que mães dizem quando não gostam de algo, cheguei a plataforma nove e dez, com meu carrinho, olhei para ver se havia gente olhando para nós, e atravessei com Jenny, seus pais, e minha mãe logo atras, ai eu vi o expresso de Hogwarts, majestoso na plataforma, mamãe cumprimentou alguns conhecidos, e olhava para os lados como se tivesse procurando alguém, eu nao liguei muito poderia ser algum paquera dela, mamãe estava solteira a anos e precisava de alguém logo, foi ai que vi Lucio Malfoy e Narcisa, não via o filho deles a anos, Draco Malfoy, estava tão nojento e arrogante como sempre, mesmo olhar de nojo da mãe que parecia que tinha um pedaço de coco embaixo no nariz, minha mãe odiava ela, acho que alguma rixa antiga. Aquele garoto seria problemas, eu sabia disso, um murmurinho quando a família Wesley se aproximou de nós, conhecemos um garoto chamado Harry Potter, claro que já sabíamos de sua história, porem parecia que ele mesmo não sabia de nada dele mesmo, cabelos espetados óculos, olhos verdes como da sua mãe Lilian Potter que deu a própria vida para salvar o menino, o menino que sobreviveu ao ataque do lorde das trevas, mamãe havia me contado tudo, toda historia ela falava de Tiago Potter com saudades, e carinho, o que eu achava estranho e me perguntava se algum homem que estudou com ela poderia ser meu pai.
- Harry, prazer sou Jessie McAndrews mas pode me chamar só de Jess... Disse sorrindo a ele
-Oi sou Harry Potter, bem acho que todos já sabem disso... Ele riu sem graça, era tímido e parecia assustado com tudo
- Quem sabe não ficamos na mesma casa?
- Verdade seria legal...
- Jess, sua mãe esta te chamando, acho que temos que nos despedir... Pedi licença e fui ver mamãe, já estava com olhos marejados, e fungava:
- Nossa mamãe, só vou para escola não para força
- Eu sei meu bem, só sentirei saudades, você é meu bebe...
- Eita exagero... Eu ri e abracei forte, ela beijou minha testa
- Se comporte, não seja tão respondona... sei que vai ser difícil
- Mãe puxei a você
- Eu sei por isso mesmo
- Sera que vou ser Sonserina como a vovó? No que me diz você pode ate ir para lufa-lufa filha
- Não. Ela riu alto, uma gargalhada verdadeira que me contagiou também
- Minha maluquinha... E me abraçou de novo, estavamos embarcando e mamãe acenava para mim, os tios para jenny, ate eu perceber um olhar distante de minha mãe, no vagao da frente, eu olhei e vi uma menina mais velha que eu com olhos amarelos que pareciam de pantera, ela vestia um uniforme de Lufa Lufa, ela me olhou com raiva, e eu debochada mandei um beijo pra ela, minha mãe ficou tensa, e cutucou minha tia mãe de Jenny, uma olhou para outra como se guardassem segredo. A garota ainda olhava para mim, tinha um estilo emo com dois pirciengs nos labios inferiores, algo me disse que ela nao gostou de mim, mas eu nem a conhecia e nisso o Expresso partiu...
-Vamos para Hogwarts...
-Vamos mesmo, nem acredito caraca
- Sera que vamos, ficar juntas na mesma casa?
-Eu espero que sim!
Resolvi andar pelo trem, conheci alguns primeiranistas, ate chegar perto de umas meninas, uma baixinha de cabelo curto preto e liso, com ar nojento chamada Pansy Parkison pelo que ouvi queriam muito entrar na Sonserina, outros amavam Corvinal e lufa lufa, ate que trombei com a loirasse de Draco Malfoy;
- Ei garoto não olha por onde anda não?
- Você que esta no meu caminho... Ele disse com ar superior
- Filho de Lucio Malfoy não? Eu lembro de você quando era um pirralho metido a besta, não mudou muita coisa...eu disse debochada
- Jessie não é? Sua mãe ainda corre atras de quem e daquilo que nao pode ter?
- Seu filho da mãe, mimadinho, e irritante. Levantei minha mão para dar-lhe um tapa na cara, mas ele segurou minha mão, rindo debochado de mim, aquilo me deu uma sensação esquisita no estomago, puxei minha mão e voltei para minha cabine com Jenny. Algumas garotas passaram nos cumprimentaram nada muito relevante, mas chegou uma garota de olhos castanhos claros e cabelos da mesma cor, cheio como uma juba e bem longo, se apresentou como Hermione Granger disse que chegaríamos em breve que já podíamos por nossas vestes pretas, fomos ao banheiro do vagão, deixei minha saia pouco acima do joelho, e ao inves dos sapatinhos, coloquei minhas botas de cano alto, mas sem salto. Voltamos a cabine e esperamos, olhando pela janela o castelo se aproximar, ansiedade batia no meu peito, queria sair dali logo, quando dei por mim estava com cabelo multicolorido e tanto nervoso, medo de algo novo, de uma nova fase na minha vida, longe de minha mãe, de casa. Sair na nossa zona de conforto é estranho, sentia como se tivesse muitos segredos que ainda não entendia ou sabia. Quando senti o trem parar, meu coração parou junto, descemos e fomos ate a casa de barcos, em direção ao tão esperado Castelo de Hogwarts...
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